Fred Alves
A estrada que dá acesso à região da praia do Bom Será, no município de Tupirama, está sendo alvo de reclamações de moradores e motoristas. A via, sem pavimentação, está esburacada, dificultando a circulação de veículos no trecho. Além dos buracos, a poeira provocada pelo tráfego atinge as casas, causando transtornos para as famílias residentes ao longo da via. O problema maior ocorreria num trecho de aproximadamente 3 quilômetros.
Moradores contam que acidentes de motos já ocorreram no local e uma pessoa teria quebrado o braço.
Irritado, o chacareiro Geraldo Rocha dos Passos contou à reportagem do Centro-Norte Notícias que no inverno passado a estrada estava “terrível”, mas a situação piorou quando no início do período de estiagem, neste ano, uma equipe da Prefeitura de Tupirama jogou entulho do lixão do município na estrada. “Com o tráfego de veículos a poeira aumentou, prejudicando a visibilidade dos motoristas. Uma pessoa caiu de moto e quebrou o braço. Além disso, várias pessoas adoeceram devido a poeira. Um conhecido veio em julho descansar na chácara e voltou para Gurupi com pneumonia”, relatou.
Geraldo Rocha conta que no local o acumulo de terra é tanto que os veículos passam com o assoalho arrastando no chão e motoqueiros deixaram de passar pelo local, fazendo um desvio de 5 km para chegarem aos seus destinos. “Moradores já falaram até em interditar a estrada”, disse. “No inverno vai virar lama e fica intransitável”, concluiu.
Na manhã da quarta-feira, 2, o prefeito tupiramense Tião Oliveira (PTB) relatou por telefone, à reportagem do Centro-Norte Notícias, que estava percorrendo a estrada e tinha consciência do problema na via. Segundo o gestor o tráfego constante de veículos prejudicou os trabalhos realizados na estrada nos períodos de chuva e de estiagem, quando foi feito o encascalhamento.
“Conhecemos o problema e estamos tentando resolver. Nosso orçamento não nos permite contratar um caminhão pipa para molhar a estrada e amenizar o problema da poeira. Acreditamos que com o início das chuvas o solo vai compactar e esse incômodo vai ter fim. Vou correr atrás para minimizar o problema”, assegurou Tião Oliveira.