Educação e Cultura

TRABALHO ESPECIAL

APAE completa 12 anos proporcionando carinho e inclusão social

22/02/2013 19h04 - Atualizado em 22/02/2013 19h04

Fred Alves

A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pedro Afonso, mantenedora da Escola Especial Santuário da Vida, comemorou nessa sexta-feira, 22 de fevereiro, 12 anos de criação. Para celebrar a data foi realizada uma missa pelo padre Luis Carlos com a presença de alunos e familiares, servidores e convidados. Durante a cerimônia, o religioso destacou a dedicação dos funcionários que diariamente cuidam com carinho das pessoas atendidas pela instituição.

São atendidos 90 alunos de 06 a 60 anos, pela manhã e a tarde. O trabalho é realizado por 34 profissionais.

Emocionada a dona de casa Erlane Ferraz de Lima, mãe de Lais Martins de Lima, 13 anos, agradeceu o trabalho dos profissionais da APAE. “Na escola considerada normal ela acaba sendo discriminada. Tenho tranquilidade para deixar minha filha aqui na APAE, aqui crianças e adultos recebem carinho e atenção que muitas vezes não tem em casa”, testemunhou Erlane, afirmando que a filha está estudando em uma escola de ensino regular, mas voltará ainda esse ano para a APAE, onde foi atendida dos 6 aos 12 anos de idade.

Rosi Meire Lima, estudante de um curso técnico em Enfermagem, faz estágio na instituição e diz passar por uma experiência “abençoada” e a cada dia aprende com professores e alunos. 

Superando dificuldades
Maria Jucileide Lustosa França, diretora da Escola Especial Santuário da Vida, afirma que o trabalho realizado pelos funcionários em mais de uma década fez a sociedade de Pedro Afonso e região confiar no trabalho da APAE. “É visível o desenvolvimento de nossos alunos”, ressalta Jucileide, lembrando que no início “alguns alunos tinham medo até de gente”.

“Considero como nossa maior conquista ao longo de 12 anos termos feito algo de bom para melhorar a qualidade de vida de pessoas especiais e vê-las interagindo com a sociedade”, comentou a presidente da Apae, Aldenora Pires de Campos. Porém, a gestora lembra-se das dificuldades enfrentadas pela instituição como a falta de estrutura física adequada para as atividades e de recursos financeiros para aquisição de alimentos servidos aos alunos (café de manha, almoço e lanche) e para manutenção dos dois veículos do transporte de alunos.

“Temos um grupo reduzido de pessoas que nos ajudam a quem somos muitos gratos. Tenho certeza que se tivéssemos mais apoio financeiro realizaríamos um atendimento ainda melhor”, revela Aldenora Pires, lembrando que a APAE realiza um trabalho voltado para três áreas: escolarização, oficinas (artesanato, música e pintura) e educação física; social (busca de benefícios como pensões para os alunos, inclusão das famílias dos alunos em programas sociais, visitas domiciliares e cursos de geração de renda) e saúde (sessões de fisioterapia).

Como ajudar?
Quem quiser ajudar a APAE de Pedro Afonso podem fazer doações no Banco do Brasil, agência – 1595-4, conta – 17335-5 ou pessoalmente em sua sede na Avenida João Damasceno de Sá, em frente ao Ginásio de Esportes Ademar Amorim. Também são aceitas doações de materiais de construção.

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