Neste sábado e domingo, 5 e 6 de maio, o deputado estadual Zé Roberto visitou os militares cabo Giovane e major Chaves, presos desde o dia 18 de abril, após terem prisão decretada pelo Comando Geral da Polícia Militar.
Os policiais estão presos por crime militar, acusados pelo Comando Geral de coerção e ameaça, após enviarem uma nota manifesto aos deputados estaduais, no dia 17 de abril, contra o projeto de lei do Executivo que estabeleceu mudanças na estrutura e estatuto da PM. No manifesto, os militares afirmam que os parlamentares que votassem a favor dos projetos seriam pessoas “non gratas” nas corporações.
No sábado, 5, Zé Roberto visitou o cabo Giovane Alves do Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados do Tocantins, que está preso no 6º batalhão da PM, localizado em Taquaralto. “Resolvi fazer essa visita porque entendo que a nota não foi motivo para estas prisões e as considero equivocadas. Os processos de negociações são assim mesmo e eles têm que lutar pelos direitos e por aquilo que entendem que é de direito deles”, disse Zé Roberto, que já se manifestou na Assembleia contra a prisão dos militares.
No domingo, 6, no Comando Geral da PM, o deputado visitou o major Luís Chaves do Vale, presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Tocantins,.
Durante a visita Chaves reiterou que foram mal interpretados e destacou quatro itens que seriam pauta de reivindicação da classe: progressão horizontal, promoção por trintenariedade, promoção dos cabos acima de 15 anos para 3º sargento e acima de 20 anos para 2º sargento, quadro QOE (Quadro de Oficiais Especialistas) e QOS (Quadro de Oficiais da Saúde) alcançado até o posto de coronel e carga horária de 24 por 72 horas. A visita foi acompanhada por Coronel Dime (PT), que é vice-prefeito de Pedro Afonso.
Dois pedidos de liberdade já foram negados aos militares que aguardam agora o resultado do habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça. “A gente espera que em 10 dias já tenhamos o resultado”, disse o cabo Giovane. (Da Assessoria)
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