Política

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Halum coordenará campanha em defesa do piso nacional dos jornalistas

25/04/2012 15h08 - Atualizado em 25/04/2012 15h08

Nesta quarta-feira, 25, em Brasília, um café da manhã promovido pelo deputado federal André Moura (PSC-SE) e pela FENAJ reuniu deputados indicados para iniciar a Campanha em defesa do Projeto de Lei 2960/2011 e a criação da Frente Parlamentar do Piso Nacional dos Jornalistas. No período da tarde as atenções se voltarão para a mobilização pela aprovação, em 2º turno, da PEC dos Jornalistas no Senado.

O café da manhã da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas foi realizado às 8h30 desta quarta-feira, no restaurante do SENAC, 10º andar do anexo IV da Câmara dos Deputados. Até o momento 22 Sindicatos de Jornalistas já indicaram os parlamentares que serão responsáveis pelas articulações junto às bancadas federais de seus estados pela aprovação do projeto. Na atividade serão apresentadas as peças de divulgação da campanha a ser deflagrada nacionalmente. O Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.

Indicado pelo Sindjor-TO, o coordenador regional do Tocantins será o deputado federal César Halum (PSD-TO) que em março uniu-se ao pleito do autor do projeto e protocolou um requerimento solicitando a inclusão da proposição na ordem do dia. “Unido à retomada do diploma para o exercício da profissão de jornalista, é necessário criar um piso nacional para a categoria e contrato coletivo de trabalho. Fiz esta solicitação pela relevante importância desta matéria. Esse piso só é bom para os jornalistas que trabalham em estados que pagam mixaria”, disse.

Situação atual

Segundo César Halum, hoje os valores dos pisos desses profissionais variam de um estado para outro. “Dentro de um mesmo estado, há ainda variações no piso de acordo com cada veículo”, explica. Nas capitais predominam os maiores pisos. “Pesquisas da Fenaj apontam que o piso dos jornalistas alagoanos (R$ 2.114) é o maior do País, seguido pelos dos jornalistas do Paraná (R$ 2.049,11) e de São Paulo (R$ 2.075,78)”, afirma Moura. “Os menores pisos da categoria são os do Rio Grande do Norte (R$ 850,00) e de Sergipe (R$ 954,80)”, complementa.
Estados como o Tocantins, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os municípios de Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro não têm definidos os salários-base para jornalistas, conforme divulgado pela Fenaj.

Audiência marcada

Nesta sexta-feira, em Palmas, César Halum se reunirá com o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Tocantins, Júnior Veras, onde traçarão as estratégias da campanha pela aprovação do piso salarial no Estado.

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