Durante a votação das matérias do Executivo sobre a Polícia Militar (PM), ocorrida em sessão extraordinária nesta terça-feira, dia 17, os parlamentares reagiram ao teor de um manifesto emitido pela Associação dos Cabos e Soldados do Estado do Tocantins (ACS/TO) e a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares (ASPBMETO). No documento, a integridade física dos deputados que votaram a favor dos projetos é ameaçada caso adentrem as dependências dos quartéis do Estado. O fato gerou protestos e indignações do presidente do Legislativo, deputado Raimundo Moreira (PSDB), e dos demais parlamentares.
Em seguida, o deputado Sargento Aragão (PPS) apresentou outra nota, assinada por 11 entidades ligadas aos militares, em que se repudia o manifesto apresentado anteriormente. “Nenhuma das palavras constantes no documento reflete em nada as opiniões e a vontade dos militares. É de público conhecimento que nossas ações são alicerçadas no Estado Democrático de Direito e buscamos as nossas reivindicações de forma ordeira e pacífica”, dizem os representantes dos militares.