Kaíque Tétis
Moradores da Avenida Espírito Santo, no Setor Maria Galvão, e da Rua 3, no Setor Joaquim de Matos Lima, em Pedro Afonso, procuraram o Portal CNN reclamando da situação das vias que, segundo eles, estão praticamente intransitáveis devido ao excesso de água, lama e até atoleiros, que se formaram por causa das chuvas, nos trechos em que a avenida e a ruas estão abaixo dos níveis da casa.
Fotos e vídeos comprovam a situação. Numa dela um carro aparece atolado.
Os moradores, que pediram para não terem os nomes divulgados, relatam que o problema ocorre há mais de quatro anos, se agrava no período chuvoso e causa diversos transtornos aos moradores que reclamam da precariedade. “Há muitos anos o pessoal sofre, principalmente em época de chuvas. Em setembro deste ano reiniciaram as obras e não deram continuidade”, contou uma moradora da Rua 3.
“Tiraram o cascalho e depois disso virou uma lameira. Eu tenho uma moto e para sair ou entrar em casa, preciso empurrar ela pelo canto da calçada, porque não tem outro jeito. Na rua não passa nem carro e nem moto”, desabafou outra pessoa que reside na Avenida Espírito Santo.
Outra moradora revelou que o dono de um mercadinho na Avenida Espírito Santo tem sido prejudicado pela falta de estrutura, pois não recebe as entregas e perde vendas por causa do difícil acesso.
"A situação em que se encontra o Setor Maria Galvão é um verdadeiro descaso, que vem ocorrendo há mais de 4 anos e nunca se encontra uma solução. Hoje se encontra assim, começado e parando novamente, sem meio de locomoção na avenida principal, trazendo prejuízos e falta de acesso em nossas casas. Precisamos de uma solução, pelo menos que volte a ser como antes e que as ruas voltem a serem transitadas”, ressaltou outro pedroafonsino em um dos vídeos publicados nas redes sociais.
Apesar de ter sido procurada insistentemente para se posicionar sobre o problema enfrentado pelos moradores dos dois bairros, a Prefeitura de Pedro Afonso não respondeu até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.
Confira os vídeos enviados pelos moradores: