Segurança e Justiça

TRABALHO VOLUNTÁRIO

Mulheres privadas de liberdade em Pedro Afonso se prepararam para o Encceja

25/08/2021 15h10 - Atualizado em 31/08/2021 15h46

Mulheres privadas de liberdade da Unidade Penal Feminina de Pedro Afonso estão tendo aulas preparatórias para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) que acontecerá em outubro, por meio da ação voluntária da policial penal Alyne Soares, que tem formação em pedagogia pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), e com apoio da chefe da unidade, Renata Barbosa.

O projeto denominado “Livre: Abrir Caminhos e Mentes” foi escrito pela policial penal Alyne que juntamente com a chefe da unidade solicitou apoio do Conselho da Comunidade e da Escola Estadual Ana Amorim, que oferta escolarização dentro da unidade penal, para montar kits de materiais escolares e de conteúdo que foram distribuídos para as sete mulheres privadas de liberdade que farão o exame. Entre as atividades das aulas estão leituras, debates, redação e interpretação de texto.

D. D. S participa das aulas preparatórias e conta o que espera. “A minha perspectiva é expandir meu conhecimento e alcançar meus objetivos. Através deste curso, estou tendo a oportunidade de aprender e me preparar para a prova, se eu não estivesse no curso preparatório teria muita dificuldade. Iniciativas como essas nos fazem acreditar na capacidade de conquistar o que desejarmos. Educação é a base de um futuro melhor e de perspectivas positivas para minha vida, estou contente com o cursinho porque tenho a certeza que através dele irei arrasar na prova”, afirmou a custodiada.

 “As reeducadas receberam muito bem o projeto e estão animadas. Acredito que o policial penal é um instrumento de ressocialização importante, porque vivemos o dia a dia das unidades. Fui inspirada por um projeto similar que a policial penal Nenivea tem realizado em Guaraí. Graças a Polícia Penal, temos hoje um sistema onde o apenado trabalha e estuda, e isso é fruto da dedicação dos policiais nas unidades. Vivemos novos tempos no Sistema Prisional do Tocantins e educar, dar oportunidades, oferecer caminhos é libertar. A liberdade deve começar de dentro, e a educação faz isso”, enfatiou a policial penal Alyne.


VEJA TAMBÉM: