Pérola Venâncio
No mês mundial de combate ao câncer de próstata, as unidades básicas de saúde (UBS) de Pedro Afonso vão oferecer exames de prevenção e acompanhamentos da saúde geral a todos os homens. Os atendimentos serão realizados toda quarta-feira, das 18 às 21 horas, nas Unidades Básicas de Saúde Tenente Salustiano (centro), Bela Vista I (Bela Vista I) e Seni Benício (Aero. Apenas nas UBS Portelinha e Maria Clara (Portelinha) os atendimentos serão às terças-feiras.
Nas unidades os homens terão acompanhamento médico, odontológico, fisioterapêutico, psicológico e serão ofertados testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis (DST). “São ações voltadas para a saúde do homem, tanto do câncer de próstata, quanto sobre o estilo de vida e diminuição de fatores de risco para a outras doenças” disse o enfermeiro Daniel Rigoli.
O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens e pode ser a causa da morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
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A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Inicialmente o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência, e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Alguns fatores de risco podem estar ligados ao histórico familiar de câncer de próstata. Estudos apontam também que homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer.
O diagnóstico precoce é essencial pra que a cura do câncer de próstata seja eficaz. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula.
Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia