Segurança e Justiça

DECISÃO

Pedroafonsina é absolvida por suspeita de envolvimento na tentativa de explosão a agência bancária

04/08/2021 11h12 - Atualizado em 16/08/2021 10h24

Fred Alves

A juíza da Comarca de Novo Acordo, Aline Marinho Bailão Iglesias, absolveu Jesusléia Almeida de Sousa. Léia, como é mais conhecida a pedroafonsina, foi presa no dia 10 de novembro de 2020 suspeita de envolvimento na tentativa de explosão a uma agência bancária na cidade de Rio Sono, ocorrido no dia 3 de outubro do mesmo ano.

Na decisão proferida no dia 3 de agosto, a magistrada condenou dois homens, que não tiveram os nomes divulgados, pelo crime. Um deles recebeu a pena de 02 anos e 06 meses de reclusão, além de 30 dias-multa. Já o outro, foi condenado a 1 ano, 11 messes e 20 dias de reclusão, além de 25 dias-multa. Ambos podem recorrer das condenações em liberdade.

Ao longo do processo, o Ministério Público pediu a absolvição de Léia, por falta de provas para condenação.

Em contato com o Portal CNN, Léia relatou que ficou 19 dias presa na Unidade Prisional Feminina de Palmas (TO). Ainda segundo ela, que na época trabalhava como educadora física em um programa social em Rio Sono, a prisão trouxe prejuízos à sua imagem. “Atrapalhou muito na minha profissão, pois várias vezes disseram que eu iria utilizar do dinheiro roubado pra montar uma academia. Sendo que sempre fui uma profissional e cidadã honesta, sempre trabalhei em ótimos lugares, sem precisar manchar minha imagem”, relatou Léia, que desde janeiro deste ano trabalha em Pedro Afonso, no escritório do advogado Carlos Noleto, responsável por sua defesa, mas que que pretende voltar, em breve, a atuar na sua profissão.

A moradora de Pedro Afonso também falou da sensação de ser absolvida. “Meu sentimento é de alívio e de gratidão a Deus. Tive o retorno da minha integridade pessoal e profissional, uma verdadeira paz comigo mesma em saber que a justiça foi feita”, concluiu. 

Relembre o caso
Numa ação conjunta das Polícias Militar e Civil, dois suspeitos envolvidos na explosão do caixa eletrônico de uma instituição bancária em Rio Sono, ocorrida por volta das 4 horas da manhã do dia 3 de outubro de 2021, foram presos antes de completar 24 horas da ação criminosa. O primeiro, de 26 anos de idade, foi preso pela Polícia Militar ainda na noite do crime. Já o suspeito de 21 anos foi preso na manhã do dia 4 de outubro. Apesar da explosão do caixa, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro.

Na época dos fatos, o delegado-chefe da DEIC de Palmas, Eduardo Menezes, comentou que pelas características da ação, três pessoas havia participado da ação criminosa. Segundo ele, os presos em outubro são faccionados aqui mesmo do Tocantins e usaram explosivo de fabricação caseira.

Também por ocasião dos fatos, a polícia encontrou no celular de um dos criminosos um vídeo em que o homem relata como produziu os explosivos.
 

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