Kaio Costa
Após cinco dias de angústia aguardando o envio do corpo do caminhoneiro Mauri Pereira dos Santos, de 51 anos, a família pôde velar e sepultá-lo no dia 10 de maio. De acordo com a sobrinha de Mauri, a assistente de contábil Vanucia dos Santos de Sousa, o corpo chegou Pedro Afonso as 16 horas e o sepultamento aconteceu às 17h40, no Cemitério Municipal.
A angústia maior da família era o fato de que os pais de Mauri, o senhor Olívio Padilha dos Santos e a senhora Jovelina Pereira dos Santos, ambos de 88 anos, estavam sofrendo muito com a notícia e a impossibilidade de velar o filho, com a promessa de entrega do corpo apenas no dia 11 de maio, após quase uma semana do acidente que o vitimou.
“Meus avós estão bem. Estão se sentindo aliviados por termos conseguido velar e enterrar o meu tio. Ainda estão muito abalados, mas graças à Deus estão bem”, contou Vanucia ao completar: “a gente fica mesmo com a angútia porque deram a notícia pra gente na quarta-feira [5 de maio] e só conseguimos velar ontem”.
O fato
Mauri Pereira dos Santos faleceu dia 5 de maio, em Viana (ES), ao ser atingido por um veículo na BR-101. A empresa Transzilli, para a qual Mauri trabalhava há três meses, entrou em contato com a família ainda na quarta e informou que o acidente teria acontecido no final da tarde, por volta entre 17h30 e 18h30, quando Mauri foi atravessar uma avenida. Ainda não se sabe quem dirigia o veículo que atingiu o caminhoneiro. O problema começou quando, na sexta-feira, 7, a empresa deu a previsão de entregar o corpo de Mauri à família apenas no dia 11 de maio, deixando todos apreensivos e angustiados, em especial os pais já idosos.
“Até conseguir dormir a gente conseguiu. Eu até mandei mensagem por meu pai perguntando se era ele mesmo, porque é um baque. Como é acidente, em outro estado, outra cidade, a gente fica sem acreditar”, disse Vanucia à equipe de reportagem do Portal CNN, que finalizou agradecendo o apoio.
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