Política

FIQUEM EM CASA

Jairo Mariano critica pronunciamento de Bolsonaro

25/03/2020 11h28 - Atualizado em 30/03/2020 08h31

O prefeito de Pedro Afonso e presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Jairo Marino (PDT), usou as redes sociais para criticar o pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na noite de 24 de  março, em que voltou a minimizar os impactos da pandemia mundial de Coronavírus em um discurso que prevê a retomada da vida cotidiana dos brasileiros enquanto criticou as medidas determinadas pelo Ministério da Saúde, governos estaduais e municipais, no combate ao que chamou de “gripezinha”.

Ao falar sobre o pronunciamento, em que o presidente defendeu a reabertura de escolas e o fim do confinamento social ao tempo em que criticou a atuação da mídia , que segundo ele, causaria uma “histeria”, Jairo Mariano afirmou, por meio de suas redes sociais, que o município de Pedro Afonso continuará com as medidas tomadas e orientadas pelo Ministério da Saúde.

“Após ouvir o pronunciamento do presidente da república, digo a minha comunidade como prefeito com a responsabilidade para que fui eleito que posso pecar por exagero, mas não por omissão. Nossas ações continuarão”, afirmou o gestor ao pedir para a comunidade ficar em casa.

Em grupos do WhatsApp, Jairo Mariano ainda questionou o Governo Federal e disse que o país “está sem comando”.

Nesta manhã, o gestor voltou a avaliar o discurso do presidente. “Ele não seguiu as orientações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Os municípios deverão seguir os protocolos já estabelecidos e manter suas orientações”, destacou.

O prefeito ainda salientou que os debates entre a vida e a economia fazem parte de uma disputa ilusória. “Estão fazendo um debate como se pudéssemos escolher entre vida ou economia. Não conseguem entender, que se não diminuirmos os números no início, com o isolamento social. Logo ali, iremos parar na marra com milhares de infectados, milhares de mortos, com o sistema de saúde em colapso e com uma convulsão social”, ressaltou ao dizer que os prejuízos serão potencializados.


 

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