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Imagem do “delegado truculento” está superada, diz delegado

07/05/2020 14h57 - Atualizado em 11/05/2020 10h39

Diversas cidades do interior do Tocantins possuem somente um ou dois delegados de Polícia, que em muitas situações são responsáveis ainda por mais de um município. Por isso, a comunicação entre os delegados e a comunidade é tão importante. Assim, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) entrou em contato com o delegado-chefe da 50ª Delegacia de Polícia de Pedro Afonso, Bernardo Pinto, que compartilha o anseio de que a população saiba que “o delegado de Polícia é um profissional em que elas devem confiar”.

O delegado ainda continua, dizendo que “aquela imagem de truculência que imperava no século passado já está superada. Trata-se de um profissional técnico, qualificado, preparado, com conhecimento jurídico, capacitado para resolver as demandas criminais que lhe são submetidas”.


Em Pedro Afonso, os maiores desafios da delegacia são a baixa quantidade de servidores efetivos, a baixa qualidade da internet, e o maior desafio: manter a equipe motivada. “A Polícia é uma engrenagem em que cada policial é uma peça que desenvolve uma função importante. Se uma das peças não funcionar a contendo, a máquina vai emperrar”, afirma Bernardo.

O que fazem os delegados?

“Não obstante as dificuldades expostas, a atividade é gratificante. Quando uma vítima de crime patrimonial tem seus pertences recuperados, quando a mãe de uma vítima de homicídio vê o criminoso na cadeia, todas essas situações nos deixam felizes por sabermos que o trabalho foi bem feito. Acredito que os maiores críticos do meu trabalho são os munícipes da cidade em que atuo, e, se eles estão satisfeitos com a atuação da Polícia Civil, é sinal de que as coisas estão no caminho certo", afirma.

Bernardo Rocha Pinto

Desde sua posse em 2017, o delegado de Polícia Civil do Tocantins se encontra lotado na DP de Pedro Afonso. Graduado pela Universidade Federal do Tocantins e pós-graduado em Direito Processual e Investigação Policial, Bernardo Rocha Pinto já foi também advogado, servidor do sistema Judiciário e do Ministério Público, além de ter servido por sete anos como agente de Polícia Civil do Distrito Federal, antes de retornar ao Tocantins como delegado. (Com informações do Sindepol/TO)


 

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