Política

COLMÉIA

Investigados na Operação Midas pagam fiança de quase R$ 10 mil

12/07/2019 07h24 - Atualizado em 24/07/2019 14h00

Os seis investigados na Operação Midas, deflagrada pela Polícia Civil de Colméia no último dia 9 de julho, pagaram a fiança estimada em quase R$ 10 mil cada. O ex-prefeito do município, Pedro Clésio (SD), havia dito ao Portal CNN que ia recorrer, mas segundo o delegado responsável pela investigação, Dr. Roberto, ele também teria pago.

A Operação Midas investiga desvio de mais de R$ 600 mil dos cofres públicos da Câmara de Colmeia e mira o ex-prefeito, a atual presidente da Câmara Municipal, a vereadora Dona Nilza (SD), o antigo presidente da Casa, o vereador José Wiston (PROS), conhecido como Baixinho da Tecsat, o assessor contábil do Poder Legislativo, Carlos José, e o assessor jurídico do órgão, o advogado Amilton Ferreira de Oliveira.

Na manhã da terça-feira, 9, agentes cumpriram mandato de busca e apreensão na casa dos invesgifados, no gabinete dos vereadores e no escritório de advocacia de Amilton.

Entre os crimes praticados pelo grupo estariam o de lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude em licitação, corrupção, dentre outros. As investigações duram oito meses e, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO), a Operação Midas foi instaurada após denúncia de que parlamentares estariam recebendo favorecimento econômico para aprovar balancetes, projetos de lei, como também a manutenção de investigados em cargos públicos. As suspeitas é que em oito anos, cerca de R$ 600 mil foram desviados em licitações fraudulentas e atividades de corrupção ativa e passiva.

Com os pagamentos das fianças, os investigados responderão em liberdade.

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