Educação e Cultura

PREVENÇÃO

OAB vai acompanhar casos de violência nas escolas de Pedro Afonso

26/04/2019 08h10 - Atualizado em 10/05/2019 16h21

Na tarde desta quinta-feira, 25 de abril, estiveram reunidos na sede da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pedro Afonso, os membros da recém-formada Comissão Especial de Acompanhamento, Orientação e Prevenção de Violências nas Escolas (CEAOPVE). Presidida pela advogada Juma Marques Cardoso, tendo como vice Jéssica Reis e como membros Gabriela Nunes e Marcos André, a comissão nasce com o intuito de somar forças junto às unidades de ensino de Pedro Afonso e toda regional no intuito de combater as formas mais plurais de violência que se tornaram tão comuns nas escolas.

Para a presidente da comissão “o papel da OAB é justamente se irmanar nas questões sociais, com o claro intuito de mostrar ao cidadão que a ordem é um órgão sempre pronto a trabalhar pela construção de uma realidade cada vez mais urbana e harmônica”.

Vice-presidente da comissão, a advogada Jéssica Reis menciona que “é uma tarefa árdua e um desafio novo, mas é com profundo orgulho e responsabilidade que empresta seu nome e sua dedicação para uma causa tão nobre, afinal, as escolas antes tão calmas estão se tornando palco dos massacres mais violentos.”

Já na primeira reunião os membros foram informados pela presidência de que a convite das escolas estaduais da rede estadual Cristo Rei e Pádua Fleury possuem a incumbência de participarem de formação continuada nas escolas mencionadas a serem realizadas neste sábado, 27 de abril, e no próximo dia 1º de maio.

Gabriela Nunes considera que a atuação da comissão é uma maneira de deixar de lado o discurso, tão típico das redes sociais, e de fato trabalhar por um mundo mais junto, mais harmônico. “E o melhor, fazendo isso em nome da OAB de Pedro Afonso”, comentou.

Para um futuro próximo a comissão pensa em se reunir com a secretária municipal de Educação, Liliana Cristofari, com o fim de deliberar uma agenda junto as escolas municipais. Para o advogado e também professor da rede pública estadual de educação, Marcos André, “é uma oportunidade que chega em um momento oportuno, porque tanto alunos quanto professores precisam sentir-se amparados pelos organismos sociais”.

A comissão tem a intenção de trabalhar não apenas de forma preventiva, mas ofertar de maneira efetiva auxílio jurídico às vítimas de violência em ambiente educacional.


 

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