Da Redação
O assassinato do então prefeito de Miracema, Moisés Costa da Silva, conhecido como Moisés da Sercon, completa 8 meses no próximo dia 30 de abril e até o momento a Polícia Civil não apresentou nenhuma linha de possível elucidação para o caso.
Buscando um reforço para as investigações do caso após dois agentes da PC terem sido afastados das investigações, um grupo formado por familiares e vereadores do município visitou, na manhã desta quarta-feira, 25, o gabinete do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em Brasília.
Na ocasião, o grupo protocolou um documento solicitando audiência com o ministro a fim de apresentar o caso e solicitar auxílio na busca por uma resposta.
O irmão de Moisés da Sercon, Fidel Costa, contou, em entrevista exclusiva ao Portal CNN, que as assessoras do ministro Paula Lamounier e Natalya Luma se sensibilizaram com o caso e o assessor especial do gabinete do ministro, Lucas, prometeu marcar a audiência para o mês que vem.
“A equipe do ministro disponibilizou um e-mail exclusivo para enviarmos documentos apresentando o caso, como por exemplo, matérias de jornais e reportagens de TVs entre outros”, explicou Fidel.
O assessor do ministro falou, ainda, sobre a “importância do pacote Anti Crime” neste caso, “pois se trata de um prefeito, que representava a vontade do seu povo. Um crime contra a democracia e de grande repercussão como esse não pode ficar sem resposta”, afirmou.
A família acredita que, respeitando as investigações da Polícia Civil do Tocantins, o ministro pode vir a dar suporte na elucidação do caso.
Afastamento
A família do ex-prefeito de Miracema contou ainda ter descoberto na semana passada o afastamento de dois agentes investigadores que estavam atuando diretamente no caso através de transferência.
“Fomos até o gabinete do secretário para entender os motivos, mas ele disse não saber o ocorrido e que iria procurar uma resposta para a família. Até o momento não nos deu nada”, lamentou Fidel ressaltando que o secretário Cristiano Sampaio havia prometido colocar mais investigadores no caso. “Fez foi transferir dois sem que o delegado soubesse. E não repôs outros profissionais”, findou.
SSP responde
Através da SSP-TO, a Polícia Civil informou ao Portal CNN que os dois agentes lotados na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram removidos a pedido, por questões pessoais.
"A Diretoria de Polícia da Capital informa ainda que um agente já foi encaminhado para aquela delegacia e que está efetivando a transferência de outro policial para ocupar a função", garantiram.
Enquanto isso a pergunta continua sem resposta: “quem matou Moisés da Sercon?”