Henrique Lopes
Nesta semana, a informação não oficial sobre o possível fechamento de três Diretorias Regionais de Educação (DRE), entre elas a de Pedro Afonso, abriu um debate sobre as ações do governo do Estado e um alerta para os municípios que sediam as 13 diretorias regionais.
Em Pedro Afonso, após o encerramento das atividades da 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil, que teve sua chefia transferida para a cidade de Guaraí, os boatos sobre as alterações na área da educação já são comentados pelos corredores das instituições de ensino.
São jurisdicionadas a DRE de Pedro Afonso as escolas estaduais de Pedro Afonso, Bom Jesus do Tocantins, Tupirama, Santa Maria do Tocantins, Centenário Recursolândia, Itacajá, além de escolas indígenas do município de Goiatins.
Servidores da DRE ouvidos pelo Portal CNN afirmaram que ainda não foram notificados pela Secretaria Educação (Seduc), mas relataram a existência de “burburinhos” sobre o tema. “Não temos autorização para falar sobre o assunto, não fomos notificados oficialmente”, relatou uma servidora que pediu para não ser identificada.
Outro funcionário da educação, que também preferiu o anonimato, disse que não existem comentários sobre a extinção da DRE de Pedro Afonso, mas sim relacionados a mudanças na chefia do órgão. “Algumas pessoas falam da substituição de diretora regional de educação, porém são apenas conversas, sem nada concreto”, declarou.
Procurada, a diretora regional de Educação de Pedro Afonso, Maria Lúcia Pereira dos Santos de Souza, não quis comentar as informações.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom) informou que, até o momento, não há nenhuma decisão sobre mudanças na estrutura da rede estadual de ensino, no que diz respeito às Diretorias Regionais de Educação. “Qualquer alteração que vier a ocorrer seguirá os termos da reforma administrativa, a ser publicada pelo Governo nos próximos dias”, ressaltou o órgão.
Obras paradas
Questionada sobre os serviços executados pelo Governo do Estado em Pedro Afonso, a Secom declarou que ao assumir o Governo do Estado, a gestão tem trabalhado para garantir o andamento efetivo de todas as obras, incluindo as construções do Colégio de Tempo Integral de Pedro Afonso e da sede do 3º Batalhão da Polícia Militar “A maioria delas tiveram que passar por um processo reprogramação no prazo de entrega, em função de atrasos e repasses financeiros”, diz a nota.