A Polícia Civil de Pedro Afonso cumpriu, na manhã desta sexta-feira, 28, dois mandados de prisão temporária e um mandado de internação de adolescente infrator.
Foram presos, no setor Aeroporto, em Bom Jesus do Tocantins, os desempregados Maria de Fátima Neres da Silva, de 23 anos, e Rikeviny Ramos dos Santos, 20 anos, conhecido pelos apelidos de "Paulista" e “Bandido de Luxo”. Ainda foi apreendido um adolescente de 15 anos de idade.
O trio é suspeito de envolvimento no assassinato de Wandson Conceição Milhomem, de 16 anos, ocorrido no último dia 13, também em Bom Jesus do Tocantins. O corpo do jovem foi encontrado caído no chão atrás do ginásio de esportes da cidade, próximo ao setor invadido, com 15 perfurações no corpo provocadas por um objeto cortante.
O homicídio chocou a comunidade bonjesuína em razão da violência empregada.
Conforme as investigações, Wanderson Milhomem devia dinheiro a Fátima de uma dívida feita na compra de drogas e como não pagou, a mulher contratou “Paulista” e o adolescente para matá-lo. “O menor usou um facão e o Paulista uma faca de caça no crime. As armas foram localizadas no dia seguinte, próximo ao local do crime, junto com mais um facão”, disse em entrevista ao Portal CNN, o delegado de Polícia Civil de Pedro Afonso Bernardo José Rocha Pinto, responsável pelo caso.
Ainda segundo o delegado, “Paulista” e o adolescente infrator confessaram, durante o depoimento, serem autores do crime. Já Fátima assumiu a culpa parcialmente e alegou participação limitada na ação.
Maria de Fátima responde criminalmente por tráfico de drogas e receptação e o adolescente tem envolvimento em um ato infracional análogo ao crime de roubo. Os dois são naturais de Bom Jesus do Tocantins. Já “Paulista”, que nasceu em Mato Grosso, foi detido quando adolescente pelos crimes de roubo e tráfico de entorpecentes.
O adolescente de 15 anos será internado em uma instituição que acolhe infratores em Palmas (TO); Maria Fátima ficará na Unidade Prisional Feminina de Pedro Afonso e o terceiro suspeito ficará recluso no Cadeia Pública de Guaraí. As prisões temporárias têm duração de 30 dias e a internação de 45 dias.