Henrique Lopes
Garantir a imersão dos alunos no conteúdo aplicado em sala foi um dos objetivos do projeto “Mudas do Cerrado”, elaborado pelo professor Francisco de Assis Nascimento durante a disciplina de biologia do Colégio Cristo Rei, em Pedro Afonso.
Do conhecimento teórico ao empírico, os 16 alunos do 2º Ano V do turno vespertino que estudaram dentro da sala de aula o Reino Plantae, matéria que foca na evolução e nas características das plantas e vegetais, produziram durante a disciplina diversas mudas de árvores nativas do cerrado tocantinense, para distribuir à comunidade e também arborizar o pátio da escola mais tradicional do município.
Cerca de 70 mudas de caju, oiti, manga, embaúba, entre outras variedades, produzidas durante o projeto, foram expostas às turmas do período vespertino durante o final da tarde desta terça-feira, 6 de outubro.
O professor Assis explicou que a iniciativa buscou conscientizar os alunos sobre a importância da preservação do meio ambiente. “Queremos conscientizar que o reflorestamento que nós iremos fazer irá ajudar tanto na alimentação, como na respiração, pois teremos um ar mais puro”, destacou o educador, ressaltando que que o projeto superou as expectativas. “Nosso foco principal era de 50 mudas, mas superamos essa meta, principalmente pelo envolvimento dos alunos que fizeram com que o esse projeto fosse um sucesso”, completou.
Já a gestora do Colégio Cristo Rei, Eliézia Campos, destacou que o projeto beneficiará muitas pessoas. “Apenas algumas muda serão plantada aqui no colégio, as outras mudas serão doadas e com certeza irão arborizar algum lugar e servir também como alimento. A turma está de parabéns e que mais ações como essa chamem os alunos para a responsabilidade de cuidar do meio ambiente”, frisou a diretora.
Apoiador da iniciativa, o fundador do grupo Amigos do Meio Ambiente (AMA), professor Fabricio Rocha, parabenizou a ação desenvolvida pelos alunos, ressaltou que o mesmo contribuirá “com o meio ambiente e, consequentemente, será importante para a qualidade de vida da comunidade e também no resgate das plantas nativas do cerrado.