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Naturatins de Pedro Afonso apreende 4.600 metros de redes durante a Piracema

02/03/2018 08h57 - Atualizado em 20/03/2018 08h29

O Escritório Regional do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) de Pedro Afonso encerrou os trabalhos de combate à pesca durante a Piracema (período de reprodução dos peixes) contabilizando a apreensão de 4.600 metros de redes de diversas malhas, além de materiais predatórios como tarrafas, espinheis e boias de pesca.

De 1º de novembro de 2017 a 28 de fevereiro de 2018, quando a pesca ficou proibida no território tocantinense, as duas equipes de fiscalização da Regional de Pedro Afonso realizaram operações nos rios Sono, Tocantins, Araguaia, Cunhãns e Jenipapo, abrangendo os municípios de Pedro Afonso, Tupirama, Rio Sono, Bom Jesus do Tocantins, Tupiratins, Itapiratins, Arapoema, Bernardo Sayão, Pau D’arco, Juarina e Couto Magalhães.

Os fiscais ainda orientaram moradores ribeirinhos, que por lei são autorizados a realizar a pesca para subsistência.

As ações contaram com apoio de equipes dos Escritórios Regionais do Naturatins de Arapoema e Colinas do Tocantins, e da Polícia Militar.

Os responsáveis pelos materiais predatórios não foram identificados e nem autuados já que se evadiram ao perceberem a presença das equipes de fiscalização.

O supervisor do Escritório Regional do Naturatins de Pedro Afonso, Maurício Machado Barros, avaliou positivamente o trabalho realizado no período da Piracema, lembrando que além de ações repreensivas, os fiscais também desenvolveram atividades de educação ambiental.

“Mais uma vez, as equipes de fiscalização do Naturatins de Pedro Afonso executaram um trabalho excelente, pois a apreensão desses 4.600 metros de redes evita a pesca predatória que traria danos significativos ao meio ambiente”, avaliou Maurício Barros.

Cota zero

A Portaria do Natruatins nº 72, publicada no Diário Oficial do Tocantins no último dia 26 de fevereiro, instituiu a "cota zero" para o transporte de pescado nas bacias do rio Tocantins e Araguaia. A medida vale para as pescas esportiva e amadora e tem uma duração de três anos, podendo ser prorrogada.

Conforme o documento, o consumo do pescado deve ser realizado no local da pesca, limitado a uma quantidade de 5 quilos por pescador. Segundo o Naturatins, um dos motivos para a implantação da cota zero é a redução da quantidade de peixe nos rios do estado.

A proibição é válida para os rios Araguaia e Tocantins, seus afluentes, lagos, lagoas marginais e reservatórios.

Ainda segundo a portaria, ficam excluídos da proibição, a pesca de caráter científico, desde que haja uma autorização do órgão ambiental competente, além do transporte, comercialização, beneficiamento e armazenamento do pescado de espécies provenientes de pisciculturas autorizadas.

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