O período chuvoso tem sido mais intenso no Tocantins considerando 2017 e início deste ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2017, o Estado recebeu um volume de chuvas 33% maior que no ano anterior e 75% a mais de descargas atmosféricas no mesmo período. Ainda segundo o instituto, o Tocantins é o estado com maior densidade de quedas de raios no País, com 18 raios por quilômetro quadrado ao ano.
Esse cenário também intensifica o estado de alerta da concessionária para enfrentar as emergências e atenuar os transtornos provocados pelos temporais. A Energisa investiu, até setembro deste ano, cerca de R$ 220 milhões, na manutenção da rede de energia, automação do sistema (redes inteligentes), expansão e reformas de redes, veículos novos, equipamentos, monitoramento do clima e demais áreas com foco na melhoria do serviço e satisfação do cliente.
A concessionária prepara também, anualmente, um plano de contingência e está com as suas equipes mobilizadas para o atendimento das ocorrências emergenciais provocadas pelos temporais. Graças aos investimentos da concessionária em melhorias no sistema elétrico e monitoramento do clima, a Energisa tem conseguido ter mais robustez em seu sistema elétrico e dar uma resposta mais rápida para os seus clientes, e os resultados de 2017 já mostram claramente essa evolução.
Além dos raios, em situações climáticas adversas, outros motivos para a falta de energia são quedas de árvores sobre a rede elétrica, interferência de galhos ou objetos lançados na rede pela força dos ventos e rompimento de cabos também pelas rajadas de vento, devido ao fato de as redes de distribuição no Brasil serem aéreas.
Durante o atendimento nos dias de chuva forte, a Energisa prioriza o restabelecimento do serviço em hospitais, clientes que necessitam de aparelhos para sobrevivência e locais com grande circulação de pessoas, além dos alimentadores com maior número clientes. Nas áreas rurais, de difícil acesso para os veículos das equipes, ou que necessitam de execução de obras o operações complexas, como substituição de postes e remoção de árvores de grande porte, o restabelecimento do serviço de energia pode levar mais tempo.