Formado por profissionais com atuação na rotina da Segurança Pública do Estado aliada à experiência nos debates e discussões sobre direitos e benefícios da categoria, um grupo de servidores de várias classes que já atua há muito tempo por melhorias aos policiais civis decidiu disputar a eleição do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol). O pleito está marcado para o próximo dia 21, das 8h às 17h.
Focados na defesa dos direitos remuneratórios dos policiais, na defesa das conquistas e manutenção dos direitos, eles pregam uma forma diferente de atuação à frente da entidade representativa da categoria.
Encabeçada por Ubiratan Rebello, candidato à presidência do Sinpol, a chapa 1, denominada “Determinação”, é formada por agentes de polícia, escrivães, papiloscopistas, motoristas policiais e agentes penitenciários, todos representantes de classes da área de segurança.
Servidor da Secretaria da Segurança Pública desde 1998, Rebello (atual presidente da Associação dos Agentes de Polícia) tem como candidatos a vice-presidentes Paulinho Souza (presidente da Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins) e Sérgio Henrique Lopes (diretor Jurídico da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado do Tocantins). “Decidimos nos unir para, juntos, mudar o rumo da gestão. Esse é um consenso da classe”, afirmou Rebello.
Propostas
Após discussões e debates com a categoria, o grupo definiu, entre outras, como propostas principais: a defesa dos direitos remuneratórios; programas de valorização do policial civil (áreas pessoal e professional); criação das regionais administrativas do sindicato com hotel de trânsito; reestruturação da sede de Palmas (com estande de tiro, auditório e hotel); criação das funções de chefe de cartório, chefe de plantão e chefe de equipe; valorização das mulheres policiais em suas peculiaridades no exercício da atividade; reestruturação dos cargos da Polícia Civil; e transparência na administração do Sinpol.
Gestão
Segundo o candidato a presidente do Sinpol pela chapa 1, além do foco da defesa dos direitos remuneratórios, o grupo quer ver uma gestão que preze pela transparência, austeridade com os recursos pagos pelos policiais ao sindicato, participação ampla dos servidores nas discussões que afetam a carreira e as atividades profissionais. “O Sinpol deve ter posicionamentos firmes, sim, mas dentro de uma lógica institucional que preze pelo diálogo franco para que essas conquistas possam ser obtidas e os direitos garantidos”, afirmou o candidato a primeiro vice-presidente na chapa, Paulinho Souza.
Já Sérgio Henrique Lopes, o segundo vice-presidente da chapa, afirmou que a posição do grupo é clara sobre esse aspecto. “Somos, como o próprio nome da chapa diz, determinados na busca e no propósito do respeito a conquistas e direitos, mas prezamos pelo diálogo e transparência. Um dos resultados é o mais recente compromisso importante que conseguimos do governo, que já cumpriu com a categoria, que foi o envio de projetos de lei à Assembleia nesta semana”, afirmou.
Ele se refere ao fato de o grupo, que também integra a Federação das Associações dos Policias Civis (Feapol) e demais entidades que, em audiência com o governo do Estado nessa quarta-feira, 25, conseguiu o compromisso do envio de projetos à Assembleia que beneficiam a categoria. Uma das propostas é a que extingue a função e aproveita os agentes penitenciários da Polícia Civil no cargo de agente de polícia. “Esse é um dos resultados da maneira de atuar, com firmeza, determinação, mas dialogando e com reciprocidade”, declarou. (Da Assessoria)