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TRAGÉDIA

Desastre que matou 10 pessoas em Santa Maria completa um mês

01/12/2016 17h49 - Atualizado em 13/12/2016 19h10
Desastre que matou 10 pessoas em Santa Maria completa um mês
Inspeção foi realizada e placas com alerta de risco de desabamento foram instaladas na entrada da gruta - Foto- Wheberth Araújo

Clodoaldo Costa e Silva 

Na quinta-feira, 1º de dezembro, completou um mês do desastre que chocou o Tocantins. Parte do teto da gruta Casa de Pedra, na zona rural do município de Santa Maria do Tocantins, caiu sobre fiéis no dia 1º de novembro, matando dez pessoas. Hoje foi celebrada missa na paróquia de São Pedro, em Pedro Afonso, em homenagem às vítimas, em especial Thais Soares Ferreira, que participava do grupo de coral da igreja, e sua mãe, Deuzanira Ferreira Luz.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as circunstâncias em que ocorreu o acidente seguem sendo investigadas. A divulgação final do inquérito aberto pela Polícia Civil através do delegado responsável pelo caso, Wlademir Costa Mota, estava prevista para acontecer nesta sexta-feira, 2.

“As investigações preliminares evidenciam indícios de desgaste do local pela ação do tempo, haja vista que a concentração de fiéis naquela localidade era um costume religioso e transcendia gerações”, explica a nota, informando que a equipe ainda aguarda a conclusão dos laudos técnicos, realizados pela perícia oficial do Estado.

O local segue interditado com placas alertando perigos de desabamento. Autoridades orientam pessoas a não frequenta-lo por permanecer com estrutura instável, propiciando novos desmoronamentos.

A população de Santa Maria do Tocantins aparenta estar mais tranquila, mas o apoio por parte dos órgãos públicos continua. “A equipe de saúde tem acompanhado o pessoal, mas a cidade deu uma acalmada”, explica a prefeita da cidade, Helen Ruth (PMDB). Para Ruth, cada dia 1º de novembro o momento será lembrado. “Para o município foi um trauma muito grande e marcou a história da cidade”, afirma.

A SSP esclarece, ainda, a impossibilidade de responsabilizar a tragédia à uma ação humana.

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