Fred Alves
O vereador Salim Bucar, que recentemente deixou o Solidariedade e se filiou ao PTB, demonstrou insatisfação com a resposta a um requerimento de sua autoria encaminhado pelo poder executivo municipal. Na solicitação o parlamentar questiona se um motorista integrava o quadro de servidores do município. Ele classificou como “ameaça” parte do texto da nota de esclarecimento assinada pela subsecretária do Trabalho e Assistência Social, Jurany da Silva Oliveira Paulino.
Na quarta-feira, 30, durante pronunciamento na sessão ordinária, o vereador da oposição lembrou que a resposta chegou 30 dias após a solicitação, o que descumpriria o tempo regimental de 15 dias. Fez questão de ler a parte final do documento que julgou intimidadora: “Portanto não procede a preocupação do Autor do citado Requerimento, pois a mesma passa a ter cunho difamatório, calúnia e maldades passivas de penalidades cabíveis quanto a não comprovação da referida insinuação”.
Chateado, o petebista disse que um requerimento deve ter respostas e não uma ameaça. Salim Bucar criticou a gestão da pasta de Trabalho e Assistencia Social. “Se não aguenta cobrança tem que largar”, disparou. No embalo das críticas, o vereador oposicionista ainda disse ter sido informado que há profissionais contratados e sem qualificação atuando nas escolas rede municipal de ensino. “Tem gente em colégio que não sabe ensinar”, denunciou.
Governistas solidários
A vereadora governista Lili Benício (PSDC) lamentou a resposta enviada pela Secretaria do Trabalho e Assistência Social ao vereador Salim Bucar, e lembrou que é preciso haver respeito ao poder legislativo. “Se a resposta viesse do gabinete do prefeito, seria diferente”, comentou.
“Também achei grosseira a resposta”, disse o presidente da Câmara Municipal, Sipriano Soares (PSL).
Confira a nota de esclarecimento