Educação e Cultura

EM GUARAÍ

Educadores discutem inclusão de conteúdos regionais na Base Comum Curricular

10/12/2015 16h19 - Atualizado em 10/12/2015 17h56

Fazer uso dos recursos disponíveis na comunidade, tomando como base os conhecimentos e a realidade local. Este e outros assuntos estão em discussão na série de encontros que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está promovendo durante toda esta semana com os profissionais da rede estadual de ensino. O objetivo dos encontros é que sejam contemplados os estudantes, desde a creche até o ensino médio, independentemente da região onde vivem.

Nesses debates os profissionais da educação estão tendo a oportunidade de colocar em discussão várias formas de atuação pedagógica, buscando liberdade para trabalhar conteúdos, tendo como parâmetro a Base Nacional Comum Curricular (BNC). A ideia é que os educadores busquem liberdade para reunir elementos essenciais ao bom desempenho em sala de aula e, ao mesmo tempo, contemplem a todos os estudantes, como os principais protagonistas nesta inserção.

“Isso, para nós é, muito importante, pois vai possibilitar trazer para nossa educação a realidade do ambiente regional, sendo construído com a nossa participação, o que aumenta nossa autoestima”, disse a professora Carmelita Dias Fernandes, uma das cerca de 150 participantes da atividade que começou em Guaraí, no auditório da Faculdade de Guaraí (FAG).

Para o secretário de Estado da Educação, Adão Francisco de Oliveira, com a série de encontros, o sentido que embasa os elementos conceituais do sistema ensino-aprendizagem está sendo modificado. Para o gestor, o ideal é dar incentivos para a experiência da escolarização brasileira, desta vez com a mobilização social junto aos professores, gestores, estudantes e Ministério da Educação (MEC).

“Quando você cria espaço para que todos possam participar é tudo que a escola de fato necessita e os alunos têm papel importante da mesma forma que o professor”, disse o gestor da pasta.

PNE
De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), o MEC tem até 2016 para elaborar e encaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE), precedido de consulta pública nacional, o documento-base da BNC. No Tocantins, além de ampla discussão nas consultas regionais, estão sendo realizadas palestras com temas pertinentes ao momento, como a do professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), José Damião Trindade Rocha, que falou sobre os principais eixos da proposta da Base Nacional Comum Curricular. (Antônio Neves / Seduc)

VEJA TAMBÉM: