Cidades

SUPERAÇÃO

Cadeirante de Guaraí busca apoio para adaptar casa onde mora

28/10/2015 16h52 - Atualizado em 09/11/2015 14h17
Cadeirante de Guaraí busca apoio para adaptar casa onde mora
Marcelo Gris

Fred Alves

Morador de Guaraí, onde também nasceu, Cleiton Rodrigues Abreu, 27 anos, teve sua história de superação mostrada recentemente pela imprensa regional. Graças a essa exposição conseguiu ajuda para se recuperar na Clínica de Fisioterapia da Faculdade Guaraí (FAG), onde faz duas sessões semanais.

Agora, o rapaz busca apoio para adaptar sua pequena casa (sala, quarto e banheiro), localizada no mesmo lote da mãe no Setor Nova Querência, às suas necessidades de cadeirante. Como ganha um salário mínimo por mês de aposentadoria, Cleiton não tem condições financeiras para fazer as obras necessárias.

Cleiton mora com o filho de 6 anos e revela ter vontade de ter a casa adaptada, para ter maior mobilidade e independência.

Quem desejar ajudar pode passar qualquer valor no Banco do Brasil – Agência 2094-X/Conta corrente - 21223-7 –, em nome de Cleiton Rodrigues de Abreu. Os telefones de contato dele são (63) 9953-6444 e 9960-4617.

Acidente
O acidente de Cleiton Rodrigues Abreu ocorreu no dia 17 de outubro de 2010. Ele vinha caminhando do local onde trabalho, um depósito de madeiras, quando pegou carona em uma moto com um colega. Já perto de casa, em um cruzamento, a moto colidiu com um carro. Acabou perdendo os movimentos das pernas, lesionando a coluna em dois lugares (vértebras T6 e T7), apresentando ainda um esmagamento da medula espinhal.

O rapaz foi socorrido, encaminhado ao Hospital Regional de Guaraí, e imediatamente transferido para o Hospital Regional de Araguaína, onde passou 35 dias à espera de uma cirurgia.

Depois do procedimento passou um ano em Guaraí, quando foi para Goiânia (GO). Lá fez outra cirurgia para, segundo ele, “consertar a de Araguaína”.

Na época era casado, mas dois anos depois se separou.

“Vou andar novamente”, diz Cleiton
Desacreditado por vários médicos, o jovem guaraiense contrariou até os prognósticos mais otimistas e anda sem a ajuda de aparelhos para fixar suas pernas. A evolução no quadro clínico de Cleiton ocorreu a partir do momento que começou a realizar exercícios em um aparelho andador improvisado, montado com a ajuda de familiares e amigos no quintal de sua casa.

“Pra quem não podia nem sentar, o fato de andar sozinho, executar movimentos de flexão nas pernas e até chutar objetos é realmente um verdadeiro milagre, não vejo outra explicação. Eu nunca desisti e acredito que um dia vou andar novamente, tenho muita fé neste objetivo e me exercito todos os dias. Se Deus permitir eu vou conquistar este objetivo”, comenta com muita esperança o jovem.

Divulgando sua história, Cleiton também quer mostrar para pessoas que enfrentam situações semelhantes, que a força de vontade pode mudar diagnósticos como o dele. (Com colaboração de Marcelo Gris)
 

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