Educação e Cultura

CERRADO NA ESCOLA

Com foco na preservação do cerrado, pedroafonsino lançará coleção voltada para crianças no Salão do Livro

23/09/2015 09h52 - Atualizado em 23/09/2015 09h56
Com foco na preservação do cerrado, pedroafonsino lançará coleção voltada para crianças no Salão do Livro
Divulgação

Fred Alves

Nesta quinta-feira, 24 de setembro, a partir das 20h10, o escritor Pedro Ivo Peres, natural de Pedro Afonso, lançará cinco obras infantis no Salão do Livro, que acontece no Centro de Convenções Parque do Povo, em Palmas (TO). Os livros serão divulgados no espaço Café Literário.

As obras que fazem parte do projeto O Cerrado na Escola são A Seriema no Cerrado, O Tamanduá-Bandeira no Cerrado, O Lobo-Guará no Cerrado, A Arara no Cerrado e o Inhambu no Cerrado.

Conforme o autor, o projeto busca trazer informações do cerrado para a sala de aula, dentro das atividades de educação ambiental infantil. A publicação dos livros foi possível graças à parceria com a empresa Agroquima.

O escritor Pedro Ivo, que atualmente mora em Goiânia (GO) onde também é empresário, teve a ideia de realizar o projeto O Cerrado na Escola, convicto de que, um pouco de conhecimento sobre os animais do cerrado pode ajudar na sua urgente e necessária preservação. “Não entendia por qual razão a literatura infanto-juvenil disponível fala muito de leões, zebras, elefantes e girafas, em detrimento de bichos brasileiros”, explicou.

O autor
Pedro Ivo nasceu na cidade de Pedro Afonso, na época, norte do Estado de Goiás, hoje Tocantins. Filho de mãe solteira e bafejado pelo hálito da pobreza, viveu ali, e pelas redondezas, no meio do cerrado, até os 19 anos de idade.

Cercado de necessidades por todos os lados, já se entendeu procurando ajudar a mãe na manutenção das despesas da casa, capinando algum quintal, buscando lenha no mato, trazendo água do rio, coletando frutos ou misturando-se aos animais do cerrado, tentando capturá-los com armadilhas do tipo arapucas, baladeiras, arcos, laços e outros, ao mesmo tempo em que – com a esperteza necessária – evitava ser capturado por algum deles. Não havia qualquer restrição à caça, e era assim que a vida pulsava por ali: os mais fracos sendo comidos pelos mais fortes. (Com informações da assessoria do autor)


 

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