Educação e Cultura

NEGOCIAÇÃO

Professores de Pedro Afonso aceitam aumento de 9% e decidem não entrar em greve

13/05/2015 08h29 - Atualizado em 18/05/2015 15h47
Professores de Pedro Afonso aceitam aumento de 9% e decidem não entrar em greve
Fred Alves

Fred Alves

Depois de quase um mês de negociações, com várias reuniões, os professores concursados da Rede Municipal de Ensino e a Prefeitura de Pedro Afonso fecharam acordo em relação ao reajuste salarial reivindicado pela categoria. A medida deve beneficiar cerca de 90 professores concursados.

A última reunião ocorreu na noite da segunda-feira, 11 de maio, no auditório da sede do executivo municipal, com professores, Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Município de Pedro Afonso (SISEMPA), diretoras de escolas, a secretária municipal de Educação, Flávia Amadeu Marson, e outros membros do Governo do Município.

Os professores inicialmente queriam um aumento de 15% e a revisão do percentual da tabela da progressão vertical, e ameaçavam entrar em greve quase não tivessem sua reivindicação atendida. Na contraproposta enviada pelo prefeito Jairo Mariano (PDT), via ofício, foi oferecido um reajuste de 9% a ser pago já no próximo mês de junho referente ao salário de maio; além do compromisso de negociar um aumento de mais 4% em agosto deste ano, após estudo financeiro, e ainda a revisão do percentual da tabela da progressão vertical.

O aumento de 9% será válido após a Câmara de Vereadores de Pedro Afonso aprovar projeto de lei enviado pela Câmara. A propositura deve ser encaminhada em regime de urgência.

“Analisamos bem a situação financeira do município, que também sofre com a recessão que assola o país, e aceitamos a proposta. Também aceitamos para evitar uma greve que traz muitos desgastes. Demos um voto de confiança ao prefeito Jairo Mariano e esperamos que ele cumpra o acordo e conceda os 4% em agosto”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Município de Pedro Afonso (SISEMPA), Núcya Tavares Queiroz, em entrevista exclusiv ao CNN.

A secretária de Educação, Flávia Marson, enfatizou que a situação financeira do Munícipio não permitiu conceder um aumento maior. Segundo ela, para reajustar o salário em 9% será necessário demitir 16 professores contratados e redistribuir a carga horária de professores concursados.
 

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