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Escola que atende alunos da APAE está sem aulas desde o dia 11 de maio

19/05/2015 09h48 - Atualizado em 21/05/2015 16h12
Escola que atende alunos da APAE está sem aulas desde o dia 11 de maio
Da Web

JD Matos

A Escola Especial Filhos da Luz que atende os alunos excepcionais do município de Colmeia está sem aulas desde o último dia 11 de maio. Cerca de 100 alunos estão sem aulas desde esta data e os pais estão procurando os professores para saber o que será feito a partir de agora.

O motivo alegado pelo presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade, Vanderlei Faria de Paula, é que o Governo Estadual, por meio da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), não teria cumprido os acordos firmados com a instituição.

No ofício encaminhado para a Seduc, o presidente da APAE da cidade informou que os pontos não cumpridos pelo acordo foram relacionados aos direitos garantidos através do Estatuto social do Regimento Interno da instituição, pela Instrução Normativa nº 0001, que dispõe sobre a indicação e o perfil do diretor e secretário geral da unidade escolar.

Devido a este não cumprimento, após a realização de uma assembleia no dia 7 de maio, a direção da APAE decidiu abrir mão da parceria firmada com o Governo Estadual, através do programa Escola Comunitária de Gestão Compartilhada, junto à Seduc, para transferência de recursos financeiros e de pessoal para escolarização na entidade.

A escola tinha 11 professores efetivos, 20 monitores e recebia repasses financeiros da Seduc.

Diretoria regional
O Centro-Norte Notícias procurou o diretor regional de ensino de Guaraí, Ermilson Pereira da Silva, para saber como está a situação e o que a Seduc vai resolver esse problema. “Eles [associação] queriam indicar cinco pessoas para trabalhar na unidade, mas a Seduc permitiu apenas quatro; este seria o acordo não cumprido”, explicou.
De acordo com Silva, os professores efetivos foram redirecionados para outras unidades escolares do Estado, enquanto não se resolve este impasse.

Ainda segundo o diretor de ensino, a Seduc está preocupada com o ensino aprendizagem desses alunos e para tanto fez um relatório que foi encaminhado ao Ministério Público Estadual informando sobre o caso. “Fomos em Colméia e conversamos com os professores e está prevista uma reunião em Palmas para discutir o problema”, informou.
 

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