Rafaela Mazzola
O pequeno William Soares Ferreira Neto, em seus 20 dias de vida, já enfrenta um grande desafio. Diagnosticado com Mielomeningocele (espinha bífida) ele está internado no hospital Samaritano, em São Paulo.
A mielomeningocele corresponde a uma deficiência na formação do tubo neural e pode causar o acúmulo de líquido no cérebro, paralisia dos membros inferiores e ainda a perda do controle sobre os músculos que controlam a saída da urina e das fezes.
A descoberta da doença aconteceu quando Willian tinha 30 semanas e movidos pela esperança de que uma operação intra-uterina poderia melhorar a saúde do filho, os pais Peterson Lima Ferreira e Jucielly Coelho seguiram em fevereiro para São Paulo.
Já em São Paulo, devido ao avançado tempo de gestação e diagnóstico tardio da Mielo foi descartada a cirurgia intra-uterina. Diante da complexidade da doença, os médicos recomendaram que os pais permanecessem no Estado.
Logo ao nascer, no dia 4 de fevereiro, William passou por uma cirurgia para corrigir a coluna vertebral (cirurgia de correção de Mielomeningocele - MMC), no valor de R$ 100 mil. Logo depois, ele seguiu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.
“A neurocirurgiã que realizou o procedimento disse que nunca tinha encontrado uma mielo tão grande”, conta o pai, Peterson.
Com sete dias de vida, foi necessária outra cirurgia (Cirurgia de Derivação Ventrículo Peritoneal - DVP), desta vez para instalar uma válvula intracraniana, que tem a função de drenar o líquido do cérebro, pois a hidrocefalia estava aumentando. O procedimento custou R$ 72 mil.
William nasceu com os pezinhos tortos (pé torto congênito) e com os membros inferiores enrijecidos, consequências da Mielomeningocele. De acordo com a equipe médica, seções de fisioterapia podem amenizar o quadro.
A internação na UTI ultrapassou o período estimado. O gasto médio diário ultrapassa R$ 8 mil, de acordo com a família. “Ele está estável. Foi colocado no isolamento por ter apresentado espirro e cansaço na respiração”, comentou o pai de William. Apesar de ter apresentado problemas no funcionamento dos rins, o diurético mais forte foi retirado e o nível de urina aumentou. “A neurologista também cortou a vancomicina, que é o antibiótico que ele tomava para evitar infecção”, atualizou Perteson.
Os débitos ultrapassam R$ 300 mil e tendem a aumentar. “Esses custos são referentes aos honorários médicos, despesas hospitalares e exames pré operatórios. A cirurgia é feita pelo SUS, no entanto a fila de espera é muito grande, o que pode prejudicar o prognóstico dele”, esclarece Peterson.
Para auxiliar na arrecadação de recursos para o tratamento de William, seus tios Wenderson e Priscilla criaram uma comunidade no Facebook “William Neto: Vencendo a Mielo - espinha Bífida”.
As doações podem ser feitas por meio das contas:
BANCO DO BRASIL
Agência: 1595-4
Conta Corrente: 23391-9
Titular: Jucielly Parente Coelho
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Agência: 3459
Conta Corrente: 22859-4
Titular: Peterson Lima Ferreira
BANCO BRADESCO
Agência: 0976
Conta Corrente: 8905-2
Titular: Peterson Lima Ferreira
Informações para contato:
Peterson Lima Ferreira
(63) 84458606
(63) 84998973