A prisão temporária dos quatro suspeitos de participação nos três ataques a ônibus coletivo em Palmas, ocorridos entre os dias 27 e 28 de fevereiro, foi concedida pela Justiça na manhã desta quarta-feira, 4 de março. A medida atende a uma solicitação da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Esse procedimento se faz necessário para que as autoridades policiais que investigam o caso juntem ainda mais provas ao processo que seguirá para a Justiça.
Desde os ataques, as investigações já apontavam para os quatros suspeitos presos. São eles, José Luzio dos Santos, 21 anos, Isais Bruno Lima de Melo, 19 anos, Bruno Burjaque da Silva Santos, 22 anos, Jonathan Koopa, 22 anos. Um quinto integrante dessa suposta quadrilha também foi preso, mas liberado por ter contribuido com as investigações. Por conta de uma recompensa oferecida pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha, Palmas, ele entregou o esquema e apontou os demais envolvidos.
Esse suspeito confessou à titular da Deic, delegada Liliane Albuquerque, que a ordem dos ataques teria partido de dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), como forma de descontentamento pela ausência de visitas no último final de semana. “Trabalhamos na investigação dessa informação e já identificamos quais teriam sido esses mandantes. Porém, não podemos adiantar mais detalhes”, disse a delegada.
As investigações devem apontar ainda quais os mandantes dos ataques nas prisões de Araguaína. Segundo o subtenente das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar, Gleidson Ribeiro, o grupo pretendia avançar nos ataques. “Eles pretendiam atacar outros lugares no Estado, com possibilidade do próximo ser Gurupi”, disse. A prisão dos suspeitos envolveu equipes da Rotam, da Polícia Militar (PM), da Polícia Civil e Guarda Metropolitana de Palmas. (Da Secom)