Da Redação
No último dia 13 de fevereiro, professores da rede municipal de ensino reuniram-se com a secretária de Educação, Flávia Marson, pra tratar do percentual da data-base da categoria para o ano de 2015, que se realiza todo mês de maio. Durante a reunião os servidores levantaram um percentual de 15% de reajuste.
A secretária respondeu que teria que fazer um estudo matemático para ver a possibilidade de atendimento. Ficou acertado que o prazo para o estudo ser concluído e a classe ter uma resposta é próximo dia 10 de abril.
Na reunião também foi discutido a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras do Profissional do Magistério.
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Município de Pedro Afonso (Sisempa), Núcya Queiroz, o melhor meio de um bom entendimento é o diálogo, porém, esgotadas as possibilidades de não haver acordo em torno do aumento de 15% a alternativa que restaria seria greve, pois segundo ela, “o professor graduado e pós-graduado se sente desvalorizado em relação ao professor que ainda não possui um curso superior, já que os valores entre ambos já se aproximam em virtude da célebre frase que escutam ano após ano: ‘a prefeitura não tem a possibilidade de pagar’”.
A sindicalista lembrou que há muitos contratos nos órgãos públicos inchando a folha.
Na última semana, membros de uma comissão de estudos realizaram as alterações que se faziam necessárias para a garantia dos direitos dos servidores, tais como jornada de trabalho; percentual de 3% de reajuste no salário a cada 2 anos de efetivo exercício (uma vez que na tabela o reajuste é de 2% a cada 3 anos); data base para reajuste mudada para o mês de março (uma vez que é o mês de maio), analisando perdas; reajuste de acordo com o índice ofertado pelo governo federal para o piso salarial do magistério, dentre outros. (Com informações do Sisempa)