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Impasse entre Prefeitura e Câmara pode obstruir financiamento para pavimentação em Tupirama

26/11/2014 18h11 - Atualizado em 04/12/2014 18h54
Impasse entre Prefeitura e Câmara pode obstruir financiamento para pavimentação em Tupirama
Arquivo CNN

JD Matos

A Prefeitura de Tupirama desde junho desse ano está tentando contrair um empréstimo no valor de R$ 1 milhão para a pavimentação asfáltica no Setor Novo Horizonte. Esse empréstimo seria junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da Caixa Econômica Federal, e o último prazo para assinar o contrato se encerra agora nesta sexta-feira, 28 de novembro.

O prefeito Tião Oliveira (PTB) disse ao Centro-Norte Notícias que sem esses recursos, não tem como fazer a pavimentação no bairro, pois o Município não tem condições para arcar sozinho com esta ação. Ainda segundo o prefeito, a Câmara, na primeira apresentação do projeto de lei, em junho deste ano, solicitando autorização para contrair o empréstimo, não teria dado nenhuma justificativa da sua reprovação. Oliveira ainda tem esperança de que o Legislativo volte atrás e aprove o financiamento.

Câmara não vai aprovar
O presidente da Câmara Municipal, vereador José Pereira (PSDB), explicou ao CNN que foi dada a justificativa ao Executivo. “Como o Município vai contrair uma dívida se não tem previsão de como e quando pagar”, justificou o presidente.

Ainda segundo Pereira, quando foi apresentado o projeto de lei, o Executivo não tinha especificado quando iria começar a pagar o financiamento, que os vereadores foram informados por terceiros sobre este ponto. Ao entenderem que o Município não teria condições de pagar, foi reprovado o projeto.

Pereira ainda falou que o prefeito chamou os vereadores para uma reunião nesta quarta-feira, 26, para explicar sobre o projeto de lei, mas quando chegaram na sede do Executivo, além do prefeito havia também os secretários. Os vereadores tentaram argumentar que a reunião seria apenas com eles, mas o prefeito teria afirmado que seria com todos os presentes. Segundo o presidente da Casa, os vereadores então se retiraram do local, continuando o impasse.
“A Câmara não vai aprovar o projeto”, finalizou sem rodeios o presidente.
 

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