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Em entrevista, diretor do Sisapa fala em investimentos, mas não informa quando a falta d’água no Aeroporto II será solucionada

13/08/2014 16h38 - Atualizado em 13/08/2014 16h48

Henrique Lopes

Em entrevista veiculada na rádio Vale FM, na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto, o diretor-presidente do Sistema de Saneamento de Pedro Afonso (Sisapa), Clarindo Rocha Silva, deu explicações sobre as constantes falhas no abastecimento de água no Setor Aeroporto II, um dos maiores da cidade.

De acordo com Clarindo, a instabilidade no abastecimento da região, que vem revoltando os moradores, é causada pela defasagem do sistema, implantado há 20 anos. O gestor disse que já está sendo feito um levantamento técnico por engenheiros para a instalação de novas bombas e revitalização das estruturas elétricas e hidráulicas.
“O maior problema é que há 20 anos nós já temos esse sistema, mas estamos fazendo o levantamento para dimensionar bombas novas. Atualmente estamos instalando um novo reservatório para o Setor Portelinha de 30 mil litros, e um novo registro, pois a grande maioria da água vai para os Setores Portelinha e Canavieiras, que tem população menor do que o Setor Aeroporto II, por isso existe a falta d’água no Aeroporto II”, disse Clarindo, assegurando que a medida vai dimensionar mais água para o Aeroporto II.

Resposta vaga
Frisando sempre os investimentos que estão sendo feitos e a dedicação da Sisapa e da Prefeitura Municipal, Clarindo Rocha não deu datas para a regularização do abastecimento no setor Aeroporto II, mas disse que precisa que a comunidade entenda que a preocupação é resolver definitivamente o problema e não amenizar.

Investimentos
De acordo com a propaganda institucional que descreve os avanços no sistema de abastecimento de água de Pedro Afonso, também veiculada na rádio Vale FM, somente em 2013 o Sisapa instalou 1.066 novas ligações de água e em 2014 instalou um filtro, com capacidade de 30 mil litros e bombas exclusivas para o Aeroporto II e Portelinha.
Entretanto não é difícil encontrar moradores que se oponham a uma das informações da propaganda, que diz: “É a água cada dia mais fortes nas torneiras da cidade”.
“Falta água todo dia na minha casa”, afirma uma moradora do Setor Bela Vista, que pediu para não ter o nome citado.

Reajuste da tarifa
Desde o dia 1º de julho a tarifa de água teve um aumento de 27,58%. O valor mínimo de consumo que era de R$ 14,50 passou a ser R$ 18,50. Já o consumo mínimo, para que não seja cobrado excedente, foi reduzido de 15 metros cúbicos para 10 metros cúbicos.

Reajuste e redução que deveriam melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Sistema de Abastecimento, já que uma das justificativas foi à modernização do abastecimento de água, que se encontra obsoleto para sanar os problemas e regularizar a distribuição.

Entretanto o valor aplicado no primeiro cálculo causou indignação entre os usuários, pois alguns dizem ter recebido a tarifa reajustada em até 70% e a problemática na distribuição do abastecimento em determinados setores ainda persiste. (Colaborou Fred Alves)



 

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