SAFRA 2013/2014

Armazém da Coapa recebe 70 mil toneladas de soja e cumpre meta

09/04/2014 16h38 - Atualizado em 10/04/2014 15h27

Na noite de segunda-feira, 7 de abril, às 20 horas, o armazém de grãos da Coapa-Cooperativa Agroindustrial do Tocantins, em Pedro Afonso, atingiu a meta estabelecida para recebimento de soja da Safra 2013/2014, que era de 70 mil toneladas.

A recepção dos grãos iniciou no final do último mês de janeiro e deve seguir até o término deste mês. A produção é oriunda de fazendas de 15 municípios da região de Pedro Afonso e em sua maioria são destinados à exportação para a China e países da Europa.

O gerente da unidade, Odílio Bezerra, comemorou a conquista e diz que agora a equipe trabalha no escoamento da oleaginosa e para alcançar outro objetivo proposto para 2014: recepcionar 10 mil toneladas de milho e 5.500 de sorgo da Safrinha. A maioria dos produtores iniciou o plantio em fevereiro e a previsão é que a colheita ocorra até o final do próximo mês de julho.

A expedição da soja, provavelmente, seguirá até o próximo mês de julho, quando o sojicultor que aguarda melhores preços para comercialização no mercado externo, deve vender o restante da produção.

O superintendente da Coapa, José Rander Lopes, explica que o alcance da meta já é resultado do novo modelo de gestão adotado e dos investimentos feitos pela cooperativa no intuito de tornar mais eficiente a operacionalização do armazém. O executivo chama atenção para o fato de que a unidade tem potencial para receber uma quantidade ainda maior, porém os gargalos da logística do Brasil, principalmente problemas nas ferrovias e portos, acabam comprometendo a exportação dos grãos.

“Os grãos permanecem no armazém por mais tempo porque que as empresas exportadoras não conseguem enviar o produto para o exterior. Se a logística de exportação funcionasse, os grãos sairiam do armazém e receberíamos muito mais soja”, explica Lopes.

Comercialização
De Pedro Afonso os grãos de soja, em sua maioria, seguem para os terminais da Valec em Colinas do Tocantins e Porto Franco (MA), de onde são transportados de trem para o Porto de Itaqui (MA). Depois a produção é enviada de navio para outros países, principalmente para a China grande consumidora da oleaginosa. Já o milho e o sorgo são comercializados com empresas do Tocantins, de outros estados da região Norte e também do Nordeste, que utilizam os grãos para alimentar bovinos, suínos e aves criados em sistema de confinamento.

 

VEJA TAMBÉM: